Laboratório Intermediário de Imunoreceptores e Sinalização Celular
Chefe do Laboratório: Leonardo Holanda Travassos Correa
Programa Temático: Imunobiologia
Docente:
Apresentação:
O Laboratório Intermediário de Imunoreceptores e Sinalização (LIRS) integra dois diferentes grupos de pesquisa coordenados pelos professores Leonardo Travassos e Francisco Bastos de Oliveira.
O grupo de pesquisa do Prof. Leonardo Travassos desenvolve estudos sobre a autofagia como resposta celular de adaptação a diferentes condições de estresse e que tem como objetivo a manutenção da homeostasia celular. A partir de meados da década de 2000 diferentes grupos descreveram a participação deste processo no controle da replicação de diferentes patógenos intracelulares. Dentro deste contexto, desde 2006 estudamos os mecanismos que permitem ao processo autofágico reconhecer de modo altamente específico a presença de bactérias intracelulares, mesmo na presença de diversas organelas e outros materiais citosólicos. Em algumas de nossas publicações, demonstramos o papel dos receptores da imunidade inata NOD1 (NLRC1) e NOD2 (NLRC2) na detecção de peptidoglicano e disparo da resposta autofágica contra bactérias intracelulares como, por exemplo, Shigella flexneri e Listeria monocytogenes. Mais recentemente, passamos a investigar o papel de adaptadores autofágicos como p62/SQSTM1 na autofagia disparada contra bactérias intracelulares e atualmente nossos projetos tem objetivos como, por exemplo, identificar a participação de importantes sítios de fosforilação em p62/SQSTM1 na deteção e disparo da resposta autofágica contra L. monocytogenes.
Em paralelo, em 2012 iniciamos estudos sobre o papel da autofagia em resposta ao estresse celular disparado pelo heme, Apesar de sua importância, quando liberado no meio extracelular, o heme exerce diversos efeitos deletérios que resultam em dano a lipídeos de membrana, proteínas e DNA. Como resultado do estudo iniciado em 2012, nosso grupo descreveu uma nova resposta celular ao heme: a agregação de proteínas. Nestes trabalhos, elucidamos os mecanismos moleculares por trás deste processo. Além disso, descrevemos o papel fundamental da autofagia na remoção dos agregados de proteínas formados após o estímulo com heme.
O grupo de pesquisa do Prof. Francisco Bastos de Oliveira desenvolve estudos sobre a Resposta ao Dano no DNA (RDD). A RDD é uma rede de sinalização responsável por prevenir a instabilidade genômica. Defeitos na RDD causam problemas de desenvolvimento, envelhecimento prematuro e câncer. Nosso grupo de pesquisa dedica-se a entender os mecanismos de ação e regulação da RDD. Para isso, utilizamos a levedura Saccharomyces cerevisiae como organismo modelo. A facilidade na manipulação genética associada à conservação de suas vias de sinalização, fazem de Saccharomyces cerevisiae um organismo modelo relevante para estudos básicos relacionados a doenças.
Linhas de Pesquisa:
- Interação entre patógenos intracelulares e a resposta autofágica.
- O papel da autofagia na resposta ao stress.
- Mecanismos de ação e regulação da Resposta ao Dano no DNA (RDD).
Principais técnicas/metodologias utilizadas:
Técnicas em biologia molecular, biologia celular e bioquímica de proteínas.
Modelo/Organismo de estudo:
Listeria monocytogenes, Salmonella Typhimurium; Shigella flexneri; Saccharomyces cerevisiae (levedura)
Cinco publicações mais relevantes do laboratório (clicar no artigo para acessá-lo):
Equipe
Alunos de Doutorado:
Bárbara Luísa Soares
Mariana da Silva Siqueira
Alunos de Mestrado:
Renato de Moraes Ribeiro
Stefany Cristine Rodrigues da Silva
Alunos de Iniciação Científica:
Jhones Sousa Ribeiro
Mattheus Rodrigues
Thalita Santos de Moraes de Farias
Contato telefônico: (21) 3938-6560