Apresentação:

O Laboratório Intermediário de Investigação em Neurorregeneração e Desenvolvimento (LINDes) foi criado no ano de 2023 pela Profa Mariana S Silveira inicialmente ainda integrado ao Laboratório de Neurogênese (LabNG) chefiado pelo Prof. Rafael Linden. Seu nome foi criado em conjunto com a equipe com a proposta de passar uma mensagem inclusiva e que ilustrasse as principais áreas de investigação do grupo, que procura estudar mecanismos moleculares de controle do Desenvolvimento do Sistema Nervoso e como isso pode alimentar o desenho de terapias avançadas dirigidas à neurorregeneração. O foco principal do grupo é no desenvolvimento da retina e de fundamentos para terapias dirigidas a neuropatias oculares, principalmente as que atingem as células ganglionares da retina, que são os neurônios de projeção deste tecido, como é o caso do glaucoma. O grupo também se interessa nos papéis da microglia e em como forma e função microglial interagem intimamente.

Linhas de Pesquisa:

1) Desenvolvimento e Neurorregeneração da retina

A perda de visão em neuropatias oculares como o glaucoma resulta da disfunção e degeneração das células ganglionares da retina (RGCs) e seus axônios do nervo óptico. Qualquer estratégia para regenerar RGCs funcionais terá que reproduzir etapas-chave da rede molecular que faz com que progenitores retinianos (RPCs) se diferenciem nesta população celular da retina madura e funcional através de programas específicos que são ativados ou reprimidos durante o desenvolvimento. Este é nosso alvo de investigação.

Principais métodos usados: Microscopia Confocal, Eletroporação in vivo e in vitro, injeção subretiniana e intravítrea, imunofluorescência, preparo de criocortes, RT-qPCR e PCR tradicional, análise de imagens e ferramentas de quantificação.
Modelos/organismos de estudo: (limite 50 palavras)
Ratos pigmentados da linhagem Lister hooded (capuz negro) e camundongos transgênicos.

2) Alterações microgliais no contexto de neuropatias oculares

As células da microglia possuem múltiplas funções que estão associadas tanto ao controle da homeostase tecidual quanto a contextos fisiopatológicos. Procuramos estudar a correlação entre morfologia e função da microglia nestes dois contextos tendo como alvo de estudo a retina.

Principais métodos usados: Microscopia Confocal, Eletroporação in vivo e in vitro, imunofluorescência, preparo de criocortes e montagem plana da retina, RT-qPCR e PCR tradicional, análise de imagens e ferramentas de quantificação.

Modelos/organismos de estudo:

Camundongos selvagens e Rd10 (modelo de degeneração de fotorreceptores).

Equipamentos multiusuário disponíveis no laboratório:

Criostato, Máquina de qRT-PCR Applied 7500, GlowMax, Chemidoc, Nanodrop.